As empresas do tipo familiar possuem particularidades, que as diferenciam das demais empresa. Os seus membros, são marcados por laços que extrapolam o ambiente empresarial, ou seja, o ambiente familiar também emerge, com força e poder, nas relações entre os familiares envolvidos na gestão.
Uma das mais importantes etapas pelas quais passam as empresas familiares é o processo sucessório, na qual o “mito fundador”, transfere para um sucessor, o seu legado empresarial. Esse momento é delicado e, por vezes, é permeado por conflitos que podem interferir definitivamente na dinâmica familiar, bem como, no sucesso futuro da empresa.
Alguns fundadores, preocupados com esse “ritual de passagem”, como também cientes de que, hoje em dia, é muito mais complexa a gestão de uma empresa bem sucedida, estão atentos e comprometidos com a escolha e a preparação de seus sucessores.
Vale destacar que, o fundador sucedido, pode tomar decisões coerentes para abastecer esse processo de um momento de legitimidade e compromisso com a saúde futura da empresa e, por conseguinte, com o patrimônio da família.
A escolha do sucessor pode ser por meio de um sucessor hereditário, pertencente a família, como também, por um executivo contratado.
Muitas empresas familiares, planejam o processo sucessório e tendem a definir os sucessores, por meio de uma processo que evidencie a melhor integração entre, o que se espera da empresa e os seus objetivos com foco em resultados e o perfil do sucessor.
Desta maneira, evita-se que um herdeiro coloque em risco a sustentabilidade da empresa, por não ter, ou o comprometimento e dedicação necessários para a gestão da empresa, ou por não possuir competências, habilidades e atitudes próprios de um cargo de liderança.
Quanto o processo é planejado, há passos a serem seguidos, deste a análise do cenário atual e futuro da empresa, assim como, das competências que o sucessor, no caso, o herdeiro (ou não), deve desenvolver. Todos os passos são acompanhados e percorrem três dimensões: a familiar, a empresa e os colaboradores da empresa. Ao realizar a escolha do sucessor, o processo caminha para a implantação da gestão e o acompanhamento dos resultados esperados.
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