Eu li que uma vez Abraham Lincoln, um dos mais renomados Presidentes dos Estados Unidos, passava perto de um local onde havia um leilão de escravos. Ele parou, entrou, e decidiu dar um lance para comprar uma moça que estava sendo vendida. Lincoln, apesar de ser uma pessoa tida como um grande diplomata, não era um dos homens mais bonitos do mundo tanto é que a primeira coisa que a moça perguntou a ele foi: “O que é que o Senhor vai fazer comigo?”.
Lincoln respondeu – “Vou libertar você!”
Não acreditando no que havia ouvido, ela quis chegar se estava mesmo livre para fazer o que quisesse, comer o que bem entendesse, ir aonde desejasse, enfim, ser realmente livre. Por isso, ela perguntou novamente – “Eu estou livre mesmo?”.
E Lincoln respondeu com outra pergunta – “E o que é que você vai fazer agora?”.
Após ter sua “carta de alforria” confirmada, ela não hesitou e disse – “Vou junto para onde o Senhor for!”
Entre o cérebro e os pés, ou seja, a parte pensante e onde ocorre a ação, os pensamentos e sentimentos fluem por um pequeno órgão que faz toda a diferença – o coração! Qual a melhor forma de ganhar o coração de alguém? Não é com imposições que possam restringir a vontade interna do outro. Neste caso, ele ganhou o coração de sua nova colaboradora – alguém que será eternamente grata, pois mesmo que trabalhe muito, ela o faz porque quer e não por obrigação. Nesse caso, ela se revelou que era esperta ao se aliar a essa pessoa bondosa e justa.
Moral da história: O Líder agrega valor. No nosso caso, em vez de ir reclamar, discutir, fazer um estardalhaço contra quem promovia esse leilão, Lincoln simplesmente revelou sua capacidade de fazer o que era melhor na situação: dar a liberdade ganhando o coração.
Deixe seu comentário