“É o olho do dono que engorda o negócio”! Muitos de nós conhecemos essa frase do senso comum, que enfatiza a necessidade de se estar dia-a-dia acompanhando o negócio, para que ele possa crescer e dar lucros.
Podemos utilizá-la para fazer uma transposição didática ao que se chama de “Proprietário de Carreira”, ou melhor, o indivíduo como proprietário de sua carreira. Ao adotar o senso de propriedade, o individuo traça com clareza às suas metas e trajetórias, enxergando com maior facilidade os riscos e oportunidades que nela estão inseridos, bem como aquelas que possam atender às suas aspirações e propósitos.
Ao assumir a responsabilidade e ao adotar o sentido de dono, o indivíduo poderá definir bem a estratégia a ser seguida, como também alinhá-la aos seus valores e crenças buscando para o seu caminho profissional, o equilíbrio esperado entre a vida pessoal e a vida profissional.
As novas gerações estão bastante ligadas à essa ideia de construção de carreira, a partir de experiências que possam dar sentido ao propósito de vida que os profissionais almejam. Ao trazer para si o controle de suas carreiras, é possível buscar aquilo que realmente dá significado e motiva para continuar o seu caminho.
Hoje, os profissionais das novas gerações não buscam apenas recompensa financeira, status e poder, muito mais que isso, eles querem experiências de vida, mentores que lhe ensinem muito mais que tarefas, oportunidades de crescimento pessoal e desafios que lhes mantenham motivados e que lhe permitam preencher seus propósitos.
A necessidade de conciliar a vida pessoal com a vida profissional e de tornar compatíveis, o seu propósito e as oportunidades de carreira, faz com o indivíduo monitore constantemente às suas metas e reveja o seu caminho. Dessa maneira, estando atendo, ao que pode impactar negativamente ou positivamente ao que deseja.
O senso de propriedade dá ao indivíduo maior controle do processo decisório frente ao destino de sua carreira, para alguns profissionais isso é claro e fácil de se conviver. No entanto, para outros, isso é um dilema, uma vez que, a carência do autoconhecimento, da falta de definição das metas profissionais e o desconhecimento de seu propósito de vida, tornam nebuloso o caminho a ser seguido, com isso, eles deixam nas mãos de terceiros o seu próprio destino.
Para os que não querem deixar o “seu negócio nas mãos dos outros”, vale à pena buscar o acompanhamento de profissionais, coachees e mentores que estão preparados para acompanhar trajetórias de carreira.
Seja proprietário de sua carreira:
- Busque o autoconhecimento;
- Conheça suas competências;
- Defina suas metas frente ao seu ciclo de vida;
- Compatibilize suas metas profissionais com o seu propósito de vida;
- Avalie com realismo e factibilidade as metas traçadas;
- Enxergue os riscos e oportunidades em sua trajetória;
- Elabore seu PDI (Plano de Desenvolvimento Individual);
- Monitore estrategicamente a sua rota de carreira;
- Receba feedbacks (eventos que aconteceram no passado) e avalie feedwards (Comportamentos que devem ser retirados ou mantidos no futuro);
- Faça reflexões constantes de seu PDI (retire, modifique, mantenha ou atualize suas metas);
- Celebre com quem você ama as suas conquistas, isso lhe dará motivação para os próximos passos.
Fontes:
CEB CORPORATE LEADERSHIP COUNCIL. The New Path Forward: Creating Compelling Careers for Employees and Organizations. Disponível em: <https://www.cebglobal.com/insights/chro.html>. Acesso em: out.2017.
HELVEY, K.. Haward Businees Review. Disponível em: <https://hbr.org/2016/05/dont- underestimate-the-power-of-lateral-career-moves-for-professional-growth>. Acesso em: out.2017.
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