Cotidiano Gestão de Pessoas

O Bom Humor Transforma, Acreditem!

Ontem fui almoçar num restaurante que há mais de um ano e meio não frequentava, e para minha surpresa, três garçons ainda eram os mesmos da época em que eu frequentava, e todos eles fizeram “uma festa” tão receptiva quando me viram, que confesso, fiquei surpresa com tanta algazarra.

O curioso é que todos eles fizeram questão de servir a mesa que escolhi, apesar de sabido que cada um tinha um território dentro daquele salão. Apesar de eu não estar sozinha, um deles puxou conversa e disse – “Venha mais aqui, pois clientes como a senhora dá prazer em atender”, e eu fiquei pensando nos tantos outros clientes mal humorados que devem passar por lá, pois sem dúvida, o que percebo que se destaca neste momento em que ele sente satisfação em me atender é o meu humor.

Não sou a rainha das gorjetas exorbitantes, então descarto essa motivação pelo excelente atendimento. Eu gosto das pessoas, e se costumo frequentar um ambiente, sou atenta ao manobrista, ao porteiro, ao cumim, aos garçons, como também aos chefs (mas não somente), e pela boa memória, com alguma frequência consigo chamar quase todos pelo nome. Guardo alguns detalhes daquela pessoa, elogio o que me agrada, aponto o que não me agrada, e percebo uma disposição generosa quando sou assim. Percebo que cada vez mais, as pessoas têm olhado e percebido cada vez menos o ser que está bem à sua frente. A crítica (como pseudo maneira democrática de dizer o que pensa) é quase sempre feroz e lancinante, mas o elogio (quando merecido) é o que realmente agrega, traz pra junto, edifica, e é pouco verbalizado. Às vezes a pressa pode impedir algum elogio, talvez a timidez também impeça tantos outros comentários, mas acreditem, fazer a vida do outro mais fácil, mais leve, ponderando mais, sendo “um tiquinho assim” mais cordial e atencioso, acrescentando um olho no olho, pode fazer maravilhas para todos os envolvidos. Num único dia eu ouvi de dois prestadores de serviços distintos: (*) “Dona Ana, o ponto mais alto do meu dia foi ver sua simpatia, volte logo, viu!” e do outro – (*) “Agora meu dia tá ganho! A alegria entrou nesta casa, pois seu bom humor me contagia.” São frases simples, mas o semblante da pessoa está iluminado, a satisfação “salta aos olhos”, e acreditem: não tem preço ouvir isto!

E estamos falando de pequenas e sinceras ações, mas com efeitos absurdamente recompensadores, pois se o dia dele “foi ganho” com isto, muito provavelmente o meu também, o que me faz refletir seriamente quando o humor do dia não está lá essas coisas… Compensa extravasar a irritação? Muito provavelmente quase nunca, além de efeitos contrários, traz uma sensação (e realidade) de que as coisas pioraram.

Atenção e exercícios diários nos habilitam dia após dia, a sermos pessoas melhores e destacadas desta massa que reclama e passa abaixo da linha do bom humor. Tem dias que podemos não estar tão dispostos, (é verdade), mas o hábito e os efeitos do bom humor nos inclinam a sermos pessoas diariamente sadias, criando ambientes agradáveis aonde estivermos… Pensem nisto, eu estou pensando!

Um excelente final de semana,

“O bom humor nos salva das mãos do doutor.”

Drauzio Varella

 

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Ana Luiza Alves Lima

Nascida em Santos, São Paulo, Brasil. Advogada e Consultora na Gestão de Pessoas em São Paulo – SP, Brasil. Formação: Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Santos (UniSantos-SP); Pós-graduado em Gestão de Seguros (Fundação Getúlio Vargas – FGV-SP); Consultora do Serviço Nacional do Comércio (SENAC para cursos livres e de pós graduação) e Administração de Recursos Humanos, pelo SENAC/SP. Membro da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção de São Paulo e da Associação dos Advogados de São Paulo.

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