Irena Sendlerova nasceu em Varsóvia no dia 15 de Fevereiro de 1910 e faleceu na mesma cidade no dia 12 de maio de 2008. Essa senhora de 98 anos mais conhecida por Irena Sendler trabalhou nos guetos de Varsóvia durante a 2ª Guerra Mundial. Ela era uma assistente social, mas se fazia passar por enfermeira quando era necessário para salvar as crianças do gueto de Varsóvia. Não foi necessariamente porque ela sabia quais eram os planos dos nazistas, mas por amor às crianças que eram órfãs. Algumas vezes, ela chegou a trazer crianças escondidas no fundo de uma caixa de ferramentas e levava um pano de estopa na parte de trás do caminhão que dirigia para esconder crianças maiores. Chegou muitas vezes a levar consigo na parte de trás do caminhão, um cão que foi ensinado a latir para os soldados nazistas quando entrava ou saia do gueto. Isso desencorajava os soldados que não queriam nada com o cão a ladrar e até ajudava a encobrir ruídos que os meninos pudessem fazer. No total, Irena acabou salvando 2.500 crianças do gueto de Varsóvia durante os anos de 1942 a 1943, até ela ser pega. Ela sofreu fratura das pernas e foi encarcerada.
Irena mantinha um registro com o nome de todas as crianças que conseguiu retirar do Gueto, que guardava num frasco de vidro enterrado debaixo de uma árvore no seu jardim. Depois de terminada a guerra, a ideia era localizar os pais que tivessem sobrevivido e reunir a família. Se ela não as tivessem salvado, essas crianças teriam ido para as câmaras de gás. Para quem perdeu os pais, ela os ajudou a encontrar casas de acolhimento ou pais adotivos.
Como líderes, o que podemos aprender com isso? Quando percebemos que há algo definitivamente errado, por segurança, a grande maioria se cala. Isso acontece nas empresas, no Governo, na vida. Mas o verdadeiro líder é aquele que não engole injustiça e luta para ver as coisas melhorarem.
Moral da história: Mais faz quem quer do que quem pode!
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