Inovação, palavra falada aos quatro cantos, mas nem sempre bem compreendida. Muitos a temem, mas a maioria de nós já está imerso a inúmeras inovações em nosso cotidiano.
Introdução
É um caminho sem volta, os seres humanos já são e, serão ainda mais impactados, pelos diferentes tipos de inovações. Sim, existem diferentes tipos de inovações, são elas: radical, incremental, disruptiva e catalítica.
Os diferentes tipos de inovação e seus usos no dia-a-dia
Quando usamos um smartphone estamos usando uma inovação radical, totalmente nova, sem precedentes. Ao pedirmos um serviço de compartilhamento de carro por um aplicativo estamos usando a inovação disruptiva, ela “rompe” com modelos e produtos tradicionais e estabelecidas no mercado.
No início são inferiores em termos de atributos tecnológicos, mas rapidamente se tornam sofisticadas, atendem prontamente ao cliente e fazendo isso por meio da inovação incremental. A mesma são ajustes, melhorias, incremento de atributos que são feitos em produtos, serviços e processos.
Veja no exemplo: um aplicativo de pedido compartilhamento de carro por aplicativo, no início não era possível escolher por tipo de serviço: básico, econômico, premium, por grupos, para pets, para mulheres, entre outros.
A tecnologia ficou mais sofisticada e ofereceu aos clientes uma diversidade de modelos de serviços e isso aconteceu por meio de inovação incremental. Desse modo, tornando o produto cada vez mais sofisticado e aderente à demanda dos clientes.
A inovação disruptiva, que no início não coloca medo nos concorrentes, rapidamente os supera, fazendo a escalada de venda de seus produtos e serviços.
No caso emblemático escrito por Smail (2015), a Nokia sofre drasticamente com a chegada do Waze no mercado, que leva a Navteq empresa comprada pela Nokia, sucumbir frente a concorrência no mercado.
Christensen (2006) é o estudioso que batizou a inovação disruptiva. Os seus estudos alertam as empresas estabelecidas, para o perigo das “inovações disruptivas”. Ele aponta que os concorrentes ignoram o potencial dessas inovações e, em certo ponto, até investem nas mesmas, julgando que não serão fatores de preocupações para seus negócios, uma vez que estão focados em inovação para clientes mais exigentes.
Sim, eles alegam que as inovações disruptivas nascem precárias e atendem a clientes menos exigentes, capazes de aceitar um produto mais simples. O que eles não pensavam é que as inovações disruptivas são capazes de revolucionar o mercado, pois possuem tração rápida para aprimorar seus produtos e serviços e colocar em risco diferentes empresas.
Então, temos até o momento a: inovação radical, inovação disruptiva e a inovação incremental. No entanto, Christensen nos oferece mais um tipo de inovação, sendo essa uma derivada da inovação disruptiva, o que ele chama de inovação catalítica.
Ao irmos em uma clínica de consultas médicas com precificação popular, ao fazemos um curso on line voltado para comunidades carentes, ao pedirmos um empréstimo em aplicativos ou bancos com políticas de microcrédito voltadas para populações carentes, estamos usando a inovação catalítica.
Essa inovação tem como fim atender uma mudança social e satisfazer uma população subatendida, por isso é muito usada em países em desenvolvimento.
Elas oferecem produtos mais baratos e simples e atendem prontamente o grupo ao qual se destinam. A inovação catalítica é um subgrupo de inovação disruptiva.
Conclusão
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Referência Bibliográfica
CHRISTENSEN, CLAYTON. BAUMANN HEINER, RUGGLES Ruby, SADTLER, Thomas, M. Inovação Disruptiva para mudança social. Harvard Business Review. Dez, 2006.
ISMAIL, Salim, MALONE, Michael, VAN GEEST, Yuri. Organizações exponenciais. São Paulo: HSM, p. 35-37, 2015.
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