É fato que a superficialidade toma conta em muitas demandas: sejam conversas, discursos, necessárias explicações ou até mesmo no dia a dia com quem convivemos mais intimamente.
Não sei se é a “alegada falta de tempo” que justifica essas conversas rasas, apesar de eu desconfiar que falta de tempo tem muito a ver com falta de interesse genuíno revestido de desculpa, que quase sempre, está longe de ser um fato real.
Minha amiga acabou de ter um filho, por exemplo, e a vida dela sempre foi muito cheia de eventos e atividades, e mesmo assim nós tínhamos tempo para nos reunirmos vez ou outra, uma vez na semana. Hoje, depois que sua vida deu uma cambalhota com a chegada do primeiro herdeiro, e mesmo com as atribuições maternas obrigatórias, quando queremos nos encontrar, temos tempo sim, fracionado de forma diferente, é claro, e em locais específicos, sem dúvida, mas o tempo está ali, à nossa disposição.
Toda que vez que penso num curso, ou numa atividade necessária que seria ótima para eu fazer, mas que de fato a agenda precisará ser espremida para que caiba esse evento eu me pergunto – Você não tem tempo mesmo ou não quer fazer?
Porque de verdade: quando a gente quer, a gente sempre arruma um jeito. Aliás, desconfio que o assunto seja mesmo sobre a falta de tempo, mas sim, melhor corrigindo, sobre as escolhas que fazemos diariamente. Não questione seu tempo. Questione suas escolhas!
Ah, e cuidado somente para não buscar em sua vida realizar unicamente no “momento ideal’ pois raramente ele existirá nos moldes mentais que criamos. O momento ideal é a nossa vontade quem deve decidir, não nossos devaneios.
Que você aprenda a encaixar no seu tempo todas as necessidades da sua vida, e procure “não dar ouvidos” as dificuldades que todos nós temos para cumprir e fazer caber o nosso dia todo nas vinte quatros horas que a vida nos presenteia diariamente.
Eu também luto com isto, por isso deixo a dica: vamos avaliar nossas escolhas, não mais nosso tempo (ou falta de).
Um lindo final de semana,
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