Carreira Coaching

A Comunicação Como Ferramenta Para o Sucesso

Quando falamos com alguém, somos motivados pelo forte desejo de sermos compreendidos. Mas, sabemos que por vezes as pessoas não nos entendem. Qual será o motivo para o desentendimento? Primeiro, devemos verificar se existe alguma dificuldade de dicção, rouquidão e/ou afonia, ao serem afastadas essas hipóteses, restam os problemas relacionados com a forma como ordenamos e escolhemos as palavras para transmitirmos o que desejamos. O presente texto aborda esses últimos, focalizando o universo corporativo, ambiente em que a maioria de nós, passa a maior parte do tempo. Antes do emprego da linguagem precisamos explorar qual é a nossa intenção comunicativa. Pesquisas apontam que quando falamos e escrevemos alicerçados no desejo de compartilhar nossos conhecimentos e nossas necessidades, ampliamos nossas possibilidades de conquistarmos nossas metas e de fazermos uma liderança com uma equipe engajada, ativa, produtiva. No entanto, será que sabemos traduzir em palavras nossas necessidades e sentimentos (1) ou pensamos que o fazemos quando na verdade estamos julgando ou avaliando (2)? Para compreendermos essa distinção seguem duas listas, no final do texto, com vários exemplos de palavras contemplando os dois aspectos. Ao buscar pela autenticidade do discurso, o que partilhamos são nossas ideias e escolhas, implicando-nos com responsabilidade na busca pela realização dos nossos propósitos e consequentemente ao do grupo. Deixamos de dirigir críticas aos outros, o que torna mais fácil o engajamento e a inclusão de todos na realização dos projetos, já que, não se sentem ameaçados, mas parte importante no processo. O segundo passo está em como mantermos nossos textos fiéis à nossa intenção. Um componente indispensável é a presença, ou seja, observarmos a forma como falamos (clareza, entonação, mímica facial e gestual, comportamento corporal, respiração, intensidade e altura vocal), o modo como os outros nos escutam (expressões faciais, gestos, silêncio, respiração e movimentos corporais), o momento da equipe e da empresa (configuração, foco, história, como estão percebendo a empresa e os resultados dos projetos) e como escutamos aos outros (sentimentos, necessidades e pedidos), é dessa entrega no agora, que desafios são superados. Nessa atenção adquirimos: um foco congruente com o nosso desejo, o da equipe e da empresa; um silêncio produtivo, que é uma forma de respeitar a velocidade e dinâmica das ideias e um ambiente sociável, onde as pessoas não sintam apreensão avaliativa (ansiedade pela humilhação pública) ou qualquer outra forma de coação que as impeçam de contribuir para superação dos obstáculos. Creio que essa seja a melhor e mais eficiente forma de comunicação, pois, leva a uma prática transparente, ancorada em valores humanos, como, verdade, retidão, respeito, ética e responsabilidade e em sonhos e metas, os quais trazem integridade e sustentabilidade para as relações intra e interpessoais e por consequência o sucesso profissional.

Lista 1: necessidades e sentimentos (exemplo de uso: “Estou motivado porque meus conhecimentos em X estão sendo úteis para o trabalho Y que tenho desenvolvido com a equipe W.”).

Alerta
Confiante
Concentrado
Criativo
Encorajado
Envolvido
Gratificado
Interessado
Motivado
Orgulhoso
Satisfeito
Útil
Aflito
Agitado
Apreensivo
Arrependido
Ansioso

Lista 2: julgamentos e avaliações (Exemplo: “Estou desapontado porque você disse que faria aquilo e não fez.” ).
Ameaçado
Atacado
Coagido
Criticado
Desacreditado
Desamparado
Desapontado
Diminuído
Enclausurado
Enganado
Ignorado
Rejeitado
Preterido
Sobrecarregado