Empreendedorismo e Inovação

Fernando Arbache fala sobre a sua visão de inovação e sobre a Arbache Innovations

“Invenção é uma forma de criar algo novo, porém para que uma invenção torne-se uma inovação , será necessário que a invenção gere receitas”.

Em um bate-papo franco e cheio de conteúdo nosso CEO e sócio fundador Fernando Arbache fala sobre a sua visão de inovação e conta um pouco mais sobre o nosso trabalho e quais são os nossos objetivos.

Hoje, um dos pontos principais do mundo empresarial é conseguir trazer para o mercado uma inovação que atenda e supra necessidades primordiais. Veja o que Arbache fala sobre isto:

Inovação.

Invenção é uma forma de criar algo novo, porém para que uma invenção torne-se uma inovação, será necessário que a invenção gere receitas, ou seja, possa ser remunerada. Portanto, um ponto fundamental é entender que existe uma diferença entre invenção ou criação e inovação. Pode ser inventado algo, porém se não gerar receitas, portanto isto não é considerado uma inovação.

Para que seja uma inovação, é necessário que os usuários no qual se destine, perceba esse novo produto ou serviço, como algo novo, que atende as expectativas deles. É fundamental então que uma inovação venha ao encontro das necessidades e expectativas das pessoas. Para que isto ocorra, será necessário que o inventor ou inovador, haja com empatia, ou seja, consiga olhar pelo ponto de vista do outro, conseguindo perceber as necessidades daqueles que está se direcionando o produto e serviço.

Como a Arbache vem inovando através da gamificação.

A Arbache Innovations está trabalhando com uma necessidade importante das pessoas, ou seja, fazer com que todos consigam se autoconhecer. Ao se autoconhecer, as pessoas conseguirão entender seus pontos fortes e fracos, permitindo-as que possam entender os seus próprios gaps, melhorando-os de forma precisa e efetiva. A inovação está, não no mapeamento das competências, mas sim na forma que se faz na Arbache Innovations. A inovação está no processo em que se coleta o mapeamento, que é feito por meio de gamificação. Por que a Gamificação é importante?

Os jogos poderão ativar diferentes áreas do cérebro simultaneamente, onde os mesmos irão atuar de forma integrada. Essa integração irá trabalhar para que o jogador supere os desafios apresentados, para que ele finalize o game. Os jogos, portanto, irão ajudar às pessoas a aprenderem a integrar as partes do cérebro, não só no jogo, mas também em na vida cotidiana.

Portanto, essa integração poderá gerar efeitos significativo dos games sobre o crescimento da espessura do córtex pré-frontal dorsolateral esquerdo, que se relaciona com as chamadas funções executivas, como a memória operacional, flexibilidade cognitiva, planejamento, a inibição comportamental e o raciocínio abstrato.

Inovação Disruptiva.

A disrupção segundo Clayton M. Christensen, professor de Harvard, que se inspirou no conceito de “destruição criativa” cunhado pelo economista austríaco Joseph Schumpeter em 1939 para explicar os ciclos de negócios, para desenvolver o conceito de inovação disruptiva.

“A Inovação Disruptiva pode ser conceituada como um produto ou serviço que irá criar um novo mercado, onde essa inovação irá desestabilizar os concorrentes que existem atualmente, com foco em um determinado grupo de pessoas”.

A inovação disruptiva é, em geral, um produto ou serviço mais simples, com preços mais baixos, em relação aos existentes, sendo assim, capaz de atender um mercado mais amplo e menos segmentado. Podemos citar como empresas disruptivas o Uber, que deu acesso a pessoas de baixa renda a deslocarem-se com carros, que se assemelha ao serviço de táxi, ou ainda o waze, que permite que qualquer pessoa possa ter um GPS inteligente, ou ainda o Airbnb, que modifica a forma das pessoas pensarem em hospedagem e hotelaria. Acesso, preço e simplicidade, essas são as marcas da inovação disruptiva.

Porque a gamificação é tão efetiva.

O produto da Arbache Innovations encaixa-se aos conceitos do Professor Clayton M. Christensen, pois ele é acessível, pois é mobile, é fácil de usar e com valores de licença competitivos, quando comparado aos produtos existentes no mercado.

Mas ele vai mais a fundo quando se pensa em acuracidade  (coleta de dados), pois ele utiliza a gamificação, que proporciona melhor mapeamento das competências, quando comparado com os concorrentes.

Deve-se lembrar que o sistema límbico está relacionado à recompensa, que é a essência do jogo. Ao conquistar uma vitória, vencer uma nova fase, superar desafios, serão ativada diferentes áreas cerebrais que compõem a chamada via mesolímbica, uma das vias dopaminérgicas do cérebro. Esta ação irá maximizar o desejo das pessoas manterem-se nos jogos.

É necessário considerar que o sistema límbico é formado pelas emoções e comportamentos sociais das pessoas. As emoções são consideradas como fonte de aprendizagem, onde algumas atividades nos fazem nos sentirmos bem, gerando o reforço positivo e outras nos fazem nos sentirmos mal, retornando o reforço negativo. O jogo, trabalha exatamente nesse processo, onde você obtém recompensas ao superar obstáculos, ou perde pontos, ao não conseguir avançar. Portanto os games geram ações fisiológicas nas pessoas, gerando resultados reais.

Se você quiser entender mais sobre o mundo da gamificação é só clicar aqui.