Apesar de parecer óbvio, tenho percebido que esquecemos desta máxima de que pessoas iguais não somam.
São as diferenças que somam. Porém, as diferenças somam e incomodam também, pois estamos falando de pessoas que não são como nós (nem poderiam ser), e justamente por isto, agregam valores que talvez não sejam os valores em conteúdo e formato que temos, mas nem por isso menos importantes que os nossos valores.
Participei de algumas reuniões esta semana em que a queixa com o dedo voltado para o outro quase me pegou de jeito. Aí a gente pára para apenas ouvir e se indaga: espere um instante: apesar da sua demanda ter sentido em alguma medida, você; sim, você mesmo, entregou todas as questões que estava afeto? Realizou o trabalho com essa maestria toda a ponto de ver no outro tão nitidamente suas (deles) falhas? Será que você também não entregou a contento seu trabalho?
Estamos mesmo nesta condição imparcial? Buscamos soluções ao invés de apenas criticarmos o não feito ou o não visto?
Acreditamos mesmo que os outros não estão enxergando nossas lacunas?
Meu exercício desta semana foi parar de ser vidraça e tentar enxergar o que no outro pode me incomodar e que, na realidade, pode ser ineficiência minha mesmo, apesar de reconhecer necessidade de desenvolvimento sempre.
A vida pode ser melhor que isto.
Passar um dia buscando soluções e não culpados torna o todo mais saudável.
No dia seguinte, tente repetir a frase acima até se tornar hábito.
Um tremendo fim de semana!
“Eis a natureza humana em ação, o culpado culpando todos menos a si mesmo.” Dale Carnegie
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