Liderança

2016-2017: Um Marco Na Movimentação dos Líderes No Cenário Organizacional

A temática liderança vem sendo alvo de discussões, fóruns de debates há algumas décadas. Observa-se, inicialmente, uma tendência a romancear o tema e a enfatizar que os novos líderes deveriam ser os “salvadores” das organizações, como se houvesse no indivíduo com aptidão para liderar uma aura que o torna mágico e capaz de solucionar os mais complexos problemas organizacionais, além de, tornar a menor das empresas na mais eficaz e lucrativa para o seu dono.

No entanto, a realidade das organizações e a quantidade de pesquisas que surgiram com a popularização do tema demonstraram que nem sempre o líder pode “salvar” a organização. Um líder deve apresentar competências fundamentais para acompanhar o movimento das organizações com foco na manutenção de seus recursos e elevação de seu status competitivo.

Mantendo a ideia de que o líder é parte determinante na condução nos rumos da organização, enfatiza-se uma maior perspectiva da importância às investigações sobre as pessoas que ocupam cargos da alta administração, analisando uma relação entre o perfil de líder tido como ideal e as atitudes de trabalho destes indivíduos frente ao real.

É possível abordar os líderes como indivíduos ativos, que mobilizam as pessoas para realizar trabalhos adaptativos, incentivando a aprendizagem rápida e a adoção de novos papéis, relacionamentos e valores.

Com um olhar voltado a essa premissa e ao desenvolvimento da competitividade pelas empresas, o líder deve se apresentar alfabetizado em economia, com visão sistêmica, capacidade e sensibilidade de interpretar o próximo, além de estar comprometido com a busca de soluções realistas para os problemas da empresa ou equipe que lidera.

Estar em um cargo de liderança não é o mesmo que ser um líder de alto de desempenho para que haja essa transformação é importante que se faça um mapeamento completo das competências dos candidatos à cargos de liderança, bem como aos líderes que que já ocupam cargos de responsabilidade junto à esquipes.

Esse mapeamento vem com o objetivo precípuo de identificar perfil de líder estrategicamente ideal para a empresa, bem como identificar competências à serem trabalhadas potencializando a ação, assertividade e realização deste no exercício da liderança.

Desenvolver líderes, na atualidade, vai muito além de cursos, workshops e treinamentos. Para que líderes venham se apresentar de forma eficaz e eficiente em sua mais elevada performance é necessário um acompanhamento contínuo. O exercício da liderança é bem descrito como um ciclo de melhoria contínua momento em que se faz o planejamento, execução, avaliação e ajustes para o desenvolvimento de suas equipes e organizações.

Com a necessidade emergente de se rever a estrutura organizacional das empresas frente a crise, muitos líderes tem passado por um processo de fusão de áreas. Essas fusões faz com que o trabalho seja redistribuído entres os que sobram, por vezes sem acréscimo salarial.

Espremer tarefas entre os diretores na mesma agenda, além de ser algo difícil do ponto de vista da administração do tempo é muito mais complexo frente as novas experiências que os mesmos tem que adquirir. Para que essa lacuna seja realizada de maneira menos conflitante e com mais assertividade a gestão de competências frente ao mapeamento e desenvolvimento das mesmas é a melhor solução para não se formar um gap temporal importante nas empresas que faça cair a competitividade e sua posição no cenário organizacional.